A jornada do Geólogo: garantindo a segurança nas estruturas e seu papel na Statum Geotecnia 

Por Sarah Gaparini (Geóloga), Laiz Falcão (Assistente) e Izamara Verteiro (Estagiária)

O geólogo é o profissional que estuda o planeta Terra em sua composição, sistemas, origem e evolução. Mas, de forma simples, podemos definir este profissional como aquele que domina a arte de contar a história da Terra.

E quem não gosta de uma boa história? 

Para os geólogos, uma boa história quase sempre começa nas rochas. Estas são formadas naturalmente por um ou mais minerais, podendo conter substâncias naturais, como o vidro vulcânico. As rochas guardam informações pretéritas do planeta, o que permite ao geólogo analisá-las e conhecer a idade do planeta ou de um determinado lugar, identificar organismos que já existiram, entender como funciona a parte interna da Terra e delimitar regiões com recursos minerais e energéticos prontos para serem explorados. 

Diante disso, o geólogo é aquele profissional que vai ao campo, em busca das rochas que o ajudarão a montar o melhor roteiro da região. O campo pode ser em qualquer ambiente existente, de regiões polares a tropicais, desertos ou em florestas. Para realizar essa empreitada, ele estuda o relevo, hidrografia e a vegetação da região e procura por estudos geológicos na área. Então, vai ao campo com mapas da área, GPS, caderneta, martelo, bússola, chapéu, botas e perneiras.  

Os mapas e o GPS o ajudam com a localização na área e a registrar os pontos em que ele encontrou afloramentos de rocha, solo ou sedimentos, que são fragmentos de rochas. Na caderneta ocorre o registro de tudo que foi visto, identificado e analisado, ponto por ponto, de forma escrita e por desenhos chamados de croquis. O martelo, companheiro inseparável do geólogo, ajuda a fragmentar a rocha para identificá-la e para levar uma parte dentro da mochila. A bússola é aquela que auxilia nas medidas estruturais, pois apesar de maciça, nem sempre a rocha está intacta, e podem existir estruturas orientadas que precisam ser medidas, como fraturas, falhas etc. O chapéu protege do sol, as perneiras, dos animais peçonhentos e as botas, os pés. 

Os propósitos da ida ao campo podem ser diversos, como mapear a área para conhecer a geologia local ou para instalação de pilhas e barragens, estabilização de taludes, busca por recursos minerais e energéticos, levantamentos geofísicos, entre outros. Em campo, além das rochas, o geólogo observa a geomorfologia da região, a existência de erosões, a espessura da camada de solo, presença de cavidades e outras peculiaridades da área de pesquisa. 

Com todos os dados levantados em campo, o geólogo correlaciona todos os dados e começa a escrever a história da região visitada, e, para isso, ele utiliza de todo seu conhecimento geológico. Conhecimento esse que é multidisciplinar, passando pelos campos da física, química, biologia, matemática entre outros.  

Na visão do geólogo, uma boa história precisa de uma escala espaço-temporal. E como nenhum outro profissional, consegue contar suas histórias em escalas globais até microscópica, podendo envolver milhares (ou até bilhões) de anos, envolvendo tudo num enredo fascinante. O geólogo não só escreve a história, em seus relatórios, como também a ilustra muito bem em seus mapas e modelos geológicos, os quais apresentam os contatos das mais diversas rochas identificadas em campo. 

A maior parte das histórias contadas pelos geólogos possui um enredo grandioso, entretanto, existem histórias tristes de serem contadas, mas que o geólogo também precisa escrevê-las. Essas histórias envolvem deslizamentos, enchentes, queda de blocos de rocha, erupções vulcânicas, terremotos, tsunamis. Alguns desses desastres são naturais, mas alguns ocorrem devido à falta de conhecimento durante a ocupação desses locais. O geólogo é o profissional que alerta à população sobre o perigo de ocupar determinados locais, e, infelizmente, muitas vezes, ele só é requisitado depois que esses desastres ocorrem. 

Geólogos sempre têm uma boa história a ser contada e são, portanto, imprescindíveis na geotecnia, ajudando a escrever os capítulos de acordo com área da estrutura a ser construída ou já implantada. Realizando, assim, mapeamentos, e campanhas de investigações e levantamento geofísicos, para assegurar a competência da fundação da obra. 

Geologia na STATUM Geotecnia 

Como empresa especializada em soluções de engenharia geotécnica, geológica e de recursos hídricos, a geologia na STATUM atua no mapeamento de fundações e estruturas geotécnicas, como pilhas, cavas e barragens, investigações com métodos diretos e indiretos, como levantamentos geofísicos, com projetos dentro das diretrizes normativas vigentes e fomentando a coexistência harmoniosa entre as pessoas, estruturas e os elementos naturais. 

Com uma equipe comprometida e altamente qualificada – composta por geólogos com experiência de mercado – o time de engenharia de geologia desenvolve projetos de alta excelência técnica e dentro dos padrões estabelecidos, desde o levantamento de dados para realizar mapeamentos em campo até a elaboração de modelos geológicos complexos. Nossos especialistas se dedicam a garantir a excelência em cada etapa do processo. Estamos, também, em conformidade com as normas técnicas e à viabilidade prática de nossos projetos, assegurando resultados que superem as expectativas dos nossos clientes. 

Ao unir expertise, técnica, uso de tecnologias inovadoras e um compromisso inegociável com a segurança e qualidade, nossa equipe de engenharia de geologia destaca-se por sua capacidade de enfrentar desafios complexos de forma eficaz. Da ida ao campo ao desenvolvimento de modelos computacionais tridimensionais, cada passo é dado com precisão e diligência. 

Como resultado, entregamos projetos que não apenas atendem, mas superam as necessidades de nossos clientes, consolidando nossa reputação como referência em consultoria. 

Nosso desejo de sucesso a todos as pessoas geólogas no dia de hoje. 

Assista o vídeo abaixo para conhecer melhor as atividades desempenhadas pelos geólogos da STATUM: